Físicos criam “capa da invisibilidade” que funciona de verdade – ou quase

Atenção, fã de Harry Potter e ficção científica em geral: um grupo de pesquisadores daUniversidade de Cornell conseguiu criar um conceito de capa da invisibilidade que não só faz as coisas sumirem diante dos olhos como também faz o objeto desaparecer no tempo!

Os físicos envolvidos no estudo enviaram um raio de luz entre duas “lentes temporais”, que têm a capacidade de desacelerar e comprimir o tal raio antes de expandi-lo novamente. Esta experiência cria um tipo de brecha no tempo e, durante 110 nanosegundos, o raio ficou invisível.

Ficou confuso? Os cientistas tentam explicar usando um exemplo mais fácil: “pense nos fótons como um trânsito intenso na estrada. Se você desacelerar o tráfego em certo ponto lá na frente, você vai abrir um espaço. Você vai poder atravessar a estrada usando o espaço vazio e, em seguida, acelerar o resto do tráfego de novo para os carros que ficaram alcançarem os carros que estão lá na frente. Para alguém que está bem no fim do trânsito, a brecha não existe e a provavelmente nunca existiu, já que não houve evidência dela”. Fez mais sentido, não fez?

E sim, você pode pensar que 110 nanosegundos é pouquíssimo tempo, mas os cientistas calculam que muito em breve vai ser possível aumentar esta duração… para até 120 microssegundos (1 microssegundo = 1 milionésimo de segundo).

Não vai dar para se esconder e passear pela rua incógnito? Não, não vai. É claro que a tal “capa” não é tão mágica e perfeita quanto a de Harry, mas esta descoberta tem um grande detalhe a seu favor – ela existe de verdade. Ponto para o futuro!

Vai ver “Amanhecer”? Cena do nascimento do bebê vampiro causa convulsões na plateia!

E verdade, cena de Amanhecer causa Epilepsia nos espectadores !

Se vc assistir amanhecer pode ser que vc nao veja o dia amanhecer.

Uma cena do filme “Amanhecer – Parte 1”, que estreou no mundo todo na última sexta-feira, tem provocado convulsões em espectadores nos Estados Unidos, informa a CBS.

Segundo relatos vindos de diversas partes do país, uma cena em que luzes vermelhas, pretas e brancas piscam na tela leva espectadores à mesma reação.

Uma fonte médica de Sacramento (Califórnia) afirma que a cena pode desencadear epilepsia fotossensível, que é uma condição rara que pode ser provocada em pessoas com predisposição genética. A convulsão é provocada pelas luzes vermelhas piscantes.

Segundo a CBS, trata-se do mesmo mecanismo que levou crianças a sofrer convulsões ao assistir um episódio do desenho “Pokémon” na TV na década de 1990.

Fugindo do foco ! “TEXTO”. “Medo de avião” Por> Julia

É hoje, droga! É hoje! Queria fazer tanta coisa antes morrer. Em primeiro lugar eu gostaria de chegar na casa dos 80 antes de morrer, queria conhecer a Europa, subir na minha carreira, ter uma vida glamorosa, terminar essa droga de reunião e voltar pra minha casa, ver o meu cachorro e talvez me casar. Mas não, eu tinha que acabar com minha vida entrando em um avião. Nunca mais vou nessas reuniões que a empresa onde trabalho me manda, eles poderiam muito bem deixar por conta do meu irmão, Brandon, mas eles me ouviram? Claro que não, eles queriam gastar mais dinheiro com uma passagem a mais e pra piorar eles nos colocaram na classe econômica!

– Da pra parar de reclamar? – disse meu irmão com uma voz autoritária

Me encolhi ao ouvir sua voz

– Eu falei alto demais? – perguntei

– O suficiente para fazer os outros passageiros nos encararem. – disse

Olhei em minha volta e vi algumas pessoas do aeroporto me olhando, que vergonha!

Como já não bastasse eu estar em um aeroporto pretendendo (infelizmente) entrar em um avião, ele atrasa. Mas se for pensar pelo lado bom, eu estou adiando meu sofrimento tanto, que até pude sentir meu coração desacelerar.

Horas passam, horas vem e o avião não chega. Ótimo! Agora só falta cancelar ele. E como sempre minha sorte tava de mau-humor, porque depois de 6 horas de espera, sem conseguir pregar os olhos. O avião ainda tem a cara de pau de mostrar as caras!

Agora o jeito era respirar o fundo e entrar no avião e ignorar o fato das minhas mãos estarem suando, meu coração estar disparado e minhas pernas bambas.

Conseguir entrar no avião sem deixar meu medo transparecer, mas a cada minuto que passava ficava mais difícil de fazer isso. E qualquer um poderia perceber que estava agarrada a poltrona não pelo fato de querer me fundir com ela, e sim por medo.

Depois de todo aquele ritual que as aeromoças e do avião ter levantado vôo, uma batalha pelo meu autocontrole começou. Eu me agarrava a poltrona como se minha vida dependesse dela, meu coração parecia que iria sair pela boca a qualquer momento e minhas mãos estavam molhadas por causa do suor.

Calma garota, calma garota, se controle -disse pra mim mesma- respire fundo e solte o ar devagar e se essa baboseira não funcionar, fecha os olhos e terá chegado ao seu destino antes que perceba, afinal não e uma viagem longa, são apenas 3 horas. Gostei desse meu pensamento e simplesmente fechei os olhos na tentativa de relaxar. Tava dando ate certo quando:

– Aceita um copo de água, senhorita? – Disse a aeromoça, tentado ser gentil, como sempre – A senhorita parece tão tensa.

Ai meu deus! Essas aeromoças tentando parecer preocupada com pessoas que nunca viu e não verá novamente.

– Aceito sim, obrigada – disse.

Ela me entregou o copo e depois foi atender outro passageiro. Fiquei bebericando a água por um tempo ate o momento que meu irmão se levantou da poltrona ao meu lado.

– Vou ao banheiro -disse ele – Não vai fazer nenhuma bagunça ok Sarah?

Uma vez irritante sempre irritante!

– Eu não sou mais criança, Brandon. -disse

Ele parou no meio do caminho e se virou para mim

– Mas agi como uma. – disse ele tomando seu caminho de volta, tomara que ele fique preso naquela lata de sardinha que chamam de banheiro!

Me encostei na poltrona bufando, fiquei olhando pela janela, já tinha me acostumado com a paisagem era muito bonita, céu estava azul sem nuvens, um dia perfeito para voar. Eu ate poderia apreciar mais a paisagem se não tivesse uma asa um pouco mais a frente de onde eu estava sentada. Uma asa grande… Onde a turbina estava soltando fumaça! Isso não é bom.

Droga o que eu faço? Sabia que não deveria entrar em um avião, ai meu deus se eu sair dessa prometo em nunca mais entrar em um, todos aquelas minhas sensações de medo voltaram à tona e com ela os seus sintomas: mãos suando, coração disparado corpo bambo e agora eu mal conseguia respirar.   Não demorou muito para que os outros passageiros percebessem a fumaça que agora se tornará mais densa e escura. A confusão tinha começado, era crianças chorando, pessoas assustadas e o mais engraçado eram as aeromoças pedido calma com um sorriso “colgate”, hipócritas! Ate parece que elas estavam tão calmas assim, aposto que elas estavam gritando de medo por dentro, mas fazer o que? Elas eram pagas para isso. Foi ai que ouvir um estrondo, eu não conseguia ouvir nada, meus ouvidos estavam zunindo não sabia o que aconteceu, mascaras de oxigênio tinham caído, apesar de conseguir ouvir os outros passageiros dava pra ver seus desesperos estampados, eram pessoas gritando, chorando, rezando. Quando meus ouvidos voltaram ao normal… Que dizer apenas um deles, por que o direito parecia estar meio tampado, levei a mão ate ele e pude sentir alguma coisa molhada, tirei minha mão de lá quando olhei pro meus dedos que estavam molhados, molhados de sangue, pronto meu tímpano já era! Fiquei meio atordoada com o que aquele sangue significaria para o meu futuro, se é que eu tinha um.

Percebi que o avião começou a perder atitude, não me importei, naquela altura já tinha aceitado a morte ou ainda não tinha caído à ficha que eu iria morrer hoje. Olhei para cima e vi que mais ou menos á cinco poltronas a minha frente existia um vão. O estrondo que ouvir e que me deixou surda do ouvido direito, era a turbina explodindo e ela levou a metade da parte interna do avião, de modo que só sobrou à fileira do lado esquerdo, não me importei com esse detalhe também, muito menos com o fato da asa esquerda esta se desintegrando ou por causa de estar surgindo uma rachadura no chão e no teto e não demorou muito para que o avião se partisse no meio e eu não dei a mínima.

A única coisa que pedia enquanto caia era que quando a morte chegasse, eu apenas fechasse os olhos e mais nada, a ultima coisa que queria era uma morte com dor. Eu podia ouvir os berros das outras pessoas, mas isso já não me incomodava mais, eu estava ocupada demais prestando atenção na minha vida que se passava diante dos meus olhos desde o meu aniversário de 7 anos de princesa, meu primeiro dia de escola, o dia que quebrei o braço caindo de cima de uma árvore, as amigas da escola e as nossas confusões, o primeiro namorado, os sonhos que tinha e tenho, e que não vão se realizar, promessas que não vou cumprir. É eu tive uma vida boa, e teria uma vida boa se não tivesse na beira da morte agora.

– Sarah, Sarah, Sarah – Pude ouvir uma voz firme e autoritária.

Então era assim que morríamos? Com a voz da morte sussurrando em nossos ouvidos mesmo que um deles esteja surdo?

– Sarah, Sarah, Sarah – a voz persistia

Então chegou minha hora, não adiantaria chorar pelas coisas que não cumprir, pelos meus arrependimentos, no final das contas isso não adiantara para te tirar das garras da morte, a única coisa que pude fazer foi aceitar tudo e fechar os olhos.

– Sarah, Sarah, Sarah – a voz agora estava mais alta e mais próxima, me levando pra longe daquele avião que caia, longe dos gritos e lamentações.

Quando vi que eu não via mais nada, não ouvia mais nada. Quando pensei que estava nos braços da morte, eu abrir os olhos!

Fiquei arfando por um momento, não entendia onde estava ou o que tinha acontecido. Olhei em volta e vi poltronas vazias de um avião, eu estava dentro de um avião de novo, como assim? Agora pouco eu não tinha morrido? Por acaso isso daqui era o céu ou o inferno?

– Sarah! – a mesma voz me chamou me empurrando pelo ombro esquerdo.

Olhei pro lado e encontrei o mesmo cabelo loiro, os mesmos olhos escuros, com a mesma camisa social. A voz que julgava ser a morte na verdade era do meu irmão Brandon.

– Você dorme! Que nem uma pedra, hein? – disse ele

Dormir?

– O-o-o que aconteceu Brandon? – gaguejei

– Você dormiu a viagem inteira – disse ele segurando o riso

A viagem inteira? Mas eu tinha morrido

– Onde estamos? – perguntei

Brandon riu da minha cara

– Em congonhas, já pousamos dorminhoca. – disse

Em tudo pareceu se esclarecer, eu tinha dormido e sonhado que o avião tinha caído. Comecei a rir de alivio, apesar de ter aceitado a minha morte no avião eu estava agradecida por estar viva.

Saímos do avião e agora estávamos indo pegar nossas bagagens, eu tinha contado meu sonho para Brandon, e ele, como um bom irmão, estava rindo da minha cara.

– Uma coisa é certa! Nunca mais eu ando de avião – afirmei

Eu sei que aquilo foi só um sonho, mas se na verdade tivesse sido uma premonição do que vai acontecer na próxima vez que eu entrar em um avião? E eu não estava a fim de descobrir.

– Depois de pegar nossas malas, iremos comprar nossas passagens para a volta. – disse Brandon

– Ok, depois iremos a rodoviária para comprar minha passagem de ônibus por que de avião não ando mais – eu falei seria dessa vez.

Brandon riu de novo

– Sarah o avião não vai cair – disse ele tentando me convencer que avião é o meio de transporte mais seguro que existe, pois é eu não me sentia segura dentro de um

– Tem razão Brandon, aposto que os passageiros do vôo air France 447 pensaram a mesma coisa e acredito que quando eles chegaram e seus destinos, eles comentaram o como estavam aliviados – me passei de despercebida – Espera um momento, isso não aconteceu, pois eles morreram no meio do oceano atlântico!

– Você e suas fobias, Sarah – Disse Brandon prendendo os risos.